Quando penso no velho bairro da ribeira, oriundo das margens do RIO POTENGI, meus olhos lacrimejam, imaginando toda a sua elegância, era o formoso e belo centro de nossa cidade Natal.
Felizes são aqueles que tiveram o prazer de se deliciarem nas belíssimas noites ribeiranas, onde se afastava o que era fútil, e dava-se prioridade aos sentimentos, ao contentamento, o recinto demarcado dos velhos boêmios, e das lindas e belas cantorias a luz do luar.
NO ONTEM...
"O mais belo por do sol de nosso Brasil".
Até o próprio "Charlie Chaplin" ao caminhar em tuas ruas, se rendeu a te, sem pestanejar "chaplin" também um dia passou a te amar...
Sem falar do velho folclorista "Câmara Cascuda”, que acho hoje estar mudo, com tanta saudade de te amada ribeira.
Ribeira que o envolvia, pois da janela do sobrado encantado te via, elegante e soberana.
Av. Duque de Caxias.
E NO HOJE...
Só as ruínas fazem parte do velho CARTÃO POSTAL de NATAL...
Quem um dia te viu velha RIBEIRA, hoje chora por te...
As famosas travessas ARGENTINA, CHILE E OUTRAS, ponto de encontro de grandes poetas e músicos, hoje se tornaram "reduto de consumo de drogas, muito lixo e violência..."
Enquanto as grandes capitais investem no resgate de suas raízes, na revitalização de seus nobres bairros.
"NATAL/RN" investe no descaso, no esquecimento de seu passado, e no sepultamento de sua cultura...
Ribeira que tanto amo, que hoje junto a te me desengano...
Saudades de um povo, amiga ribeira...
"Canto e conto por miúdo o apuro dos meus pecados, contorcionismo de olhares, baião de dois bem grudados, numa paixão terrorista de bala trintaeoitista perfura o peito blindado..."
Jessier Quirino
"Ribeira de ruas elegantes, no charme das estreitas ruas, hoje apenas casarões mal-assombrados, velhos e acabados, e as mais sofridas saudades dos teus amantes, ecoam solitários, triste em um lamentar constante..."
Beto Nazário
Tenho dito,
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