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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

INVERSÃO DE VALORES

1964 - Em 1º de abril, o Golpe Militar derrubou o presidente João Goulart. A partir daí foi instituída a ditadura militar no Brasil, que durou até o ano de 1985. Neste período as eleições eram indiretas, sem participação direta da população no processo de escolha de presidente e outros representantes políticos.

Os estudantes formavam uma resistência contra o regime militar, expressando-se por meio de jornais clandestinos, músicas e manifestações, apesar da intensa repressão.

1968 - Em março, morre o estudante Edson Luís, assassinado por policiais no restaurante Calabouço, no Rio de Janeiro. No congresso da UNE, em Ibiúna, os estudantes reuniram-se para discutir alternativas à ditadura militar. Houve invasão da polícia, muitos estudantes foram presos, mortos ou desapareceram, evidenciando a repressão e a restrição à liberdade de expressão que eram características desse período. Em junho deste ano ocorre a passeata dos Cem Mil, que reuniu artistas, estudantes, jornalistas e a população em geral, em manifesto contra os abusos dos militares.

Em dezembro, durante o governo do general Arthur da Costa e Silva, foi assinado e decretado o Ato Institucional número 5 (AI-5) que cassou a liberdade individual, acabando com a garantia de Habeas Corpus da população.


1979 - As entidades estudantis começam a ser reativadas. Acontece a primeira eleição por voto direto na história da UNE, quando é eleito o presidente baiano Rui César Costa e Silva.

1984 - “1,2,3,4,5 mil. Queremos eleger o presidente do Brasil!!!” Diretas Já! – movimento da população, com participação fundamental dos estudantes e dos políticos progressistas, para a volta das eleições diretas para presidente no Brasil. O congresso votou a favor das eleições indiretas e Tancredo Neves foi nomeado presidente para o próximo mandato (a partir de 1985). Ficou decidido que as próximas eleições, em 1989, seriam diretas. Depois de 34 anos de eleições indiretas Fernando Collor de Melo é eleito presidente.

1992 - Acontecem sucessivas manifestações nas ruas contra a corrupção no governo dando início ao movimento de estudantes chamado Caras Pintadas, que resultou no Impeachment do então Presidente da República, Fernando Collor de Melo.

Fonte: Caderno Grêmio em Forma, do Instituto Sou da Paz.
Site: http://www.soudapaz.org/




"AGORA LEIAM E VEJAM ATE QUE PONTO CHEGOU OS MOVIMENTOS ATRAVEZ DE CERTOS ESTUDANTES."


Quem de nós nunca sonhou no ingresso a uma faculdade pública ? Tanto pelos cursos superiores, quanto pela história, que muitas tiveram diretamente na incansável luta por nossa Democracia, onde bravos estudantes, durante perversos regimes militares deram suas vidas em pró de dias melhores para que o cidadão tivesse voz e vez na construção do seu próprio futuro.

Hoje diante dessa nobre conquista, a custo de muita dor "DEMOCRACIA", os grandes jornais do BRASIL infelizmente divulgam atos de vandalismo, badernas, falta de civilidade vinda do seio de uma de nossas grandes Universidade, visto que a "USP" hoje atravessa o seu pior momento, onde alguns "estudantes" vergonhosamente invadiram a reitoria de seu campos, e como terroristas tentaram rasgar a linda história de conquista dessa instituição de ensino superior.

Depois que a polícia militar prendeu três jovens fumando e portando certa quantia de maconha dentro das instalações da USP, esses supostos "estudantes" foram contra essas prisões, tentando defender o que não tem defesa, sabendo que nossa justiça coloca como crime o consumo e o porte de drogas.

Nossas faculdades que ao longo dos anos sempre nos encheu de alegria e orgulho, sofre com enojadas e determinadas posturas isoladas de alguns, sabendo que, os direitos q esses jovens pleiteiam, são desrespeitados por eles mesmos, quando muitos estudantes da USP que são contrários a essas atitudes, são agredidos nos corredores por não comungarem desses absurdos contra nossa democracia.


DEFENDER O CONSUMO DE DROGAS ILÍCITAS E DEPREDAR O PATRIMÔNIO PÚBLICO, NUNCA FISERAM PARTE DA HISTÓRIA DE NOSSOS ESTUDANTES.

VERGONHA, ABSOLUTAMENTE VERGONHOSO TUDO ISSO...

QUE NOS PERDOEM OS ESTUDANTES QUE LUTARAM POR TUDO QUE CONQUISTAMOS ATÉ HOJE.




Tenho dito,



Beto Nazário

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